Recordações/Paisagens de uma vida...

sexta-feira, 26 de março de 2010

Pinta a vida....


Dezasseis horas e trinta e cinco minutos e cinquenta segundos do dia Vinte e Seis do mês Três do presente ano de dois mil e dez, o chegado Juízo Final. Estava triste, estava sozinho, estava fraco, oh como implorava para ouvir a porta a entreabrir-se com a esperança de uma companhia, de uma ajuda, de uma alegria, contudo nem com a brisa que circulava no quarto escuro, aborrecido, despido ela se abria.
                No minuto quarenta e cinco da presente hora e dia, surgiu uma luz vindo do meio do nada, ficando eu na incerteza do que poderia vir, refugiei-me, pois o receio tomava conta do meu corpo possuído pelo amargo de uma vida de desgostos, insucessos. Quando dei por mim, estava a chorar dentro do meu guarda-roupa, contudo essa luz não me parava de ofuscar a minha debilitada visão, então agarrei a pouca coragem e força que me restava e decidi ir ver do que se tratava.
Ao sair do armário, as batidas do meu frágil coração ouviam-se nitidamente, aumentando o seu ritmo desesperadamente até que olhei para a porta e ela estava aberta, com o choque fiquei caído no chão como se fosse um belo tapete oriental, perdendo assim a consciência, ficando finalmente tudo preto.
No minuto vinte da hora dezassete, voltei a ficar consciente, e então deparei-me, com uma deusa, que me acompanhava, que me fazia alegre e que finalmente me dava cor a minha vida, por ela, voltei a viver, a rir, a sair de casa e principalmente a gostar.
                Em suma, esperar que o Juízo final na recolha é um erro, vamos fazer um mundo vestido, cheio de cores e vida. Como? Começa por ti próprio, pinta a tua vida com um novo ânimo, com uma nova cor. Só depende ti.

PS: Não acabes enfiado dentro do armário, vai a luta!!!!!

Saudações Lepras

sexta-feira, 19 de março de 2010

O Comprometer de uma Opinião


O ser humano nasce, cresce, vive, sente e na maioria dos casos morre a ser racional. Como ser racional, tem o poder de manipular os seres da espécie humana impingindo aos seres” racionalmente mais fracos”, a sua filosofia, ou melhor a sua ideologia.


Nos tempos, quer de Salazar, quer de Hitler, os seres humanos que eram liderados por esses dois senhores, que retiravam o poder as pessoas de se expressarem livremente, pois estes eram comprometidos pelas suas forças policiais. Finalmente nos dias que correm tal opressão directa não ocorre, contudo vem crescendo um mito urbano do comprometimento indirecto. Isto tudo acontece, devido ao crescimento determinante do papel dos “media”, pois através de falsos testemunho, falsos comentário, deturpação da verdade, a população geral fica com ideias erradas sobre determinados aspectos.
                Em suma, cada ser humano, como ser livre, deveria ter a sua opinião própria, não seguindo o amigo, vizinho, a estrela da televisão. Como seres racionais que somos, temos a obrigação de dar uma opinião sem ninguém para nos impingir valores, porque no fundo somos todos livres de dizer e fazer o que quisermos, contudo não podemos desrespeitar-nos uns aos outros, vivendo assim em liberdade e principalmente em sociedade.








Obs: Quando criticar/opinar faça-o de forma construtiva, porque para destruir, já basta aqueles que nos querem comprometer.


Saudações Lepras

quinta-feira, 18 de março de 2010

O Dom de Parasitar


Hoje! Sim, esta manha, quando acordei, olhei para a rua, através da janela e deliciei-me com ínfimo pormenor que via: a chuva a cair em formato de gotas; as pessoas a correrem com o receio da chuva e posteriormente de se constiparem; o poder o vento, que fazia com que uma simples gota se torna-se muito forte, e eu ali calmo no calor da cama, a ouvir o bater o ponteiro dos segundo do relógio, sem pressa e sem compromissos.
Subitamente, surgiu-me a ideia de ficar a “parasitar” o dia todo. Então questionei-me, se existes altos dirigentes quer governamentais, quer sociais, ou até mesmo empresariais, que podem chegar tarde, adiar os seus afazeres, ou seja “parasitar”, porque não um simples empregado/estudante não pode “parasitar”? Infelizmente, no meu caso de estudante, estudar está cada vez mais caro, as propinas já parecem uma função exponencial, a cada ano que passa, ela aumenta substancialmente e no final disto tudo, as universidades/politécnicos/escolas, não têm dinheiro para se sustentar e o pior é que o ministério da educação depois vem à comunicação social em brasas, a se perguntar como é possível ainda haver uma grande fatia da população analfabeta.
                O empregado, ou melhor o “escravo”, actualmente o “escravo” trabalha mais das 8h por dia, não recebendo compensação pelas suas horas de dedicação a empresa, ou melhor os “fazendeiros”. A relação “fazendeiro” e “escravo” é cada vez pior, pois neste mundo capitalista onde os impostos sobem, o preço dos produtos/serviços vendidos diminui, na maior parte dos casos acaba em falência, ficando sempre o “escravo” mal na fotografia. Voltando ao “parasitar”, o “escravo” a o fazer, de duas uma, ou perde no ordenado e perde o respeito do patrão, ou é automaticamente despedido.
                Em conclusão, levantei-me, arranjei-me e fui para as aulas/trabalho, pois a sociedade que vivemos é demasiado capitalista para se chegar atrasado ou faltar sem justificação credível. Deixo-vos com uma questão, Como seria a sociedade humana, se não houvesse hierarquias entre as diversas massas sociais?  “Todos iguais, todos diferentes”

Saudações Lepras

quarta-feira, 17 de março de 2010

Planeta Terra e o poder da Mãe Natureza


Planeta Terra, planeta este, que a cada dia que passa, a força/ganância humana se vai apoderando deste rico planeta, como uma criança come uma bela e suculenta maçã. Esta comparação pode parecer ridícula a muita boa gente, mas tal como Newton descobriu a lei da gravidade com uma maçã, espero que não se esqueçam da mãe natureza, pois é um grande inimigo para nós humanos, que se tem revelado nos últimos meses de uma forma catastrófica desde sismos, por exemplo no Haiti e no Chile até as cheias/derrocadas na ilha da Madeira, Portugal.

Eu como Açoriano, e lajense (lepra) que sou, não consigo ver o planeta a morrer, o nível das águas a subir, a mãe natureza a revelar a sua fúria para com os seus filhos com a total devastação de zonas, onde eu apreendi a andar, falar, jogar futebol e a nadar. Basta!

É claro, que podem pensar que tudo isto é uma grande aberração da minha parte, mas não iriam gostar que daqui a uns 100 ou quem sabe 200 anos, embora com algumas construções ou remodelações, os netos, bisnetos, etc, partilhassem do mesmo espaço que nós partilhamos quando éramos mais novos? Para isso acontecer “temos que impedir que a criança dê mais dentadas na maçã “, fortalecendo assim, a sempre mãe natureza. Michael Jackson- Earth song

Saudações Lepras