Recordações/Paisagens de uma vida...

quinta-feira, 18 de março de 2010

O Dom de Parasitar


Hoje! Sim, esta manha, quando acordei, olhei para a rua, através da janela e deliciei-me com ínfimo pormenor que via: a chuva a cair em formato de gotas; as pessoas a correrem com o receio da chuva e posteriormente de se constiparem; o poder o vento, que fazia com que uma simples gota se torna-se muito forte, e eu ali calmo no calor da cama, a ouvir o bater o ponteiro dos segundo do relógio, sem pressa e sem compromissos.
Subitamente, surgiu-me a ideia de ficar a “parasitar” o dia todo. Então questionei-me, se existes altos dirigentes quer governamentais, quer sociais, ou até mesmo empresariais, que podem chegar tarde, adiar os seus afazeres, ou seja “parasitar”, porque não um simples empregado/estudante não pode “parasitar”? Infelizmente, no meu caso de estudante, estudar está cada vez mais caro, as propinas já parecem uma função exponencial, a cada ano que passa, ela aumenta substancialmente e no final disto tudo, as universidades/politécnicos/escolas, não têm dinheiro para se sustentar e o pior é que o ministério da educação depois vem à comunicação social em brasas, a se perguntar como é possível ainda haver uma grande fatia da população analfabeta.
                O empregado, ou melhor o “escravo”, actualmente o “escravo” trabalha mais das 8h por dia, não recebendo compensação pelas suas horas de dedicação a empresa, ou melhor os “fazendeiros”. A relação “fazendeiro” e “escravo” é cada vez pior, pois neste mundo capitalista onde os impostos sobem, o preço dos produtos/serviços vendidos diminui, na maior parte dos casos acaba em falência, ficando sempre o “escravo” mal na fotografia. Voltando ao “parasitar”, o “escravo” a o fazer, de duas uma, ou perde no ordenado e perde o respeito do patrão, ou é automaticamente despedido.
                Em conclusão, levantei-me, arranjei-me e fui para as aulas/trabalho, pois a sociedade que vivemos é demasiado capitalista para se chegar atrasado ou faltar sem justificação credível. Deixo-vos com uma questão, Como seria a sociedade humana, se não houvesse hierarquias entre as diversas massas sociais?  “Todos iguais, todos diferentes”

Saudações Lepras

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