Recordações/Paisagens de uma vida...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sim, Tu!


Sim, Tu! Ser especial
Desde o primeiro dia que te vi
Nunca mais fora igual
 Por ti, meu coração abri.

Sim, Tu! Ser cintilante
Que me ofuscas o olhar,
Fico muito distante
Quando te começo a imaginar.

Sim, Tu! Que esperanças dás
Com ou sem intenção
Fazes me olhar pra trás
Ganhando assim uma ilusão

Sim, Tu! Que me fazes rir
Ora faça chuva, ora sol
É por ti que quero ir
Te comprar um girassol

Lepra

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O ultimo dia...


Quinta-Feira, 15 de Abril de 2010….
Nove horas da manhã, o despertador toca, e eu pálido e sereno, embrulhado na roupa da cama, ouvindo o barulho do exterior, a luz entra devagarinho pelos meus olhos entre abertos, causando um ligeiro choque na visão, só não fazia ideia que esse seria o último dia da minha vida.
            Levantei-me, arranjei-me, quando finalmente olhei para a janela, estava um sol radioso, nunca vira algo assim, então subitamente o telefone toca, era ela, sim a minha amada, a qual eu tinha escolhido para terminar os meus dias, pois na minha visão era perfeita, tinha tudo o que precisava. Combinou-se uma ida há praia.
            Todo contente, por ir aproveitar um belo dia de sol, cheguei muito cedo há praia, o ar puro, som das ondas a rebentar, tudo era perfeito. Caminhei, caminhei, caminhei e quando dei por mim já estava com os pés encharcados naquela água límpida e gelada. As boas memórias apareciam, parecia uma criança na manhã de natal, com tamanha felicidade.
            As horas passaram-se, chegava a hora do encontro, que ia tornar aquele dia, no dia mais perfeito da minha vida, quando subitamente, ouvi um estrondo, era um acidente de carro que ficara por baixo de um camião na entrada do parque de praia, então dirigi-me para lá, quando lá cheguei, fiquei incrédulo, sem reacção, quando dei por mim estava ajoelhado no chão chorando, pois não aguentava ver o carro dela todo despedaçado, vendo ela morta, o meu coração parou naquele momento, a minha alma morreu ali, naquele cruzamento, não ouvia nada, não via nada, desmaiei acabando num hospício.
            A partir daquele dia, nunca mais fora o mesmo, nunca mais houve um dia perfeito, um sol perfeito pois a vida deixara de fazer sentido só me restava esperar, esperar e esperar, para o meu corpo se juntar a alma que morrera no trágico dia quinze.

Saudações Lepras

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Escolhas....


                 Num convívio de amigo, numa esplanada, após ingerir umas cervejas, subitamente, surge um bloco de notas e uma caneta. Então emerge do nada, mais uma divagação com o tema Escolhas…


                Uma vida é feita por escolhas, são elas que nos tornam os seres que somos hoje, e os que seremos amanha, por isso, muitas vezes no momento de decisão, surge a dúvida, a indecisão, a ansiedade, tudo isto para realizar uma boa escolha, para nos tornarmos seres mais honestos, trabalhadores, fiéis, ricos e acima de tudo felizes.


                Estas escolhas podem simplesmente serem coisas banais, como por exemplo, ir ao hiper, ir ao café, etc, contudo, são elas que nos definem, são eles que nos formam, são elas que completam o famoso destino.


                Acreditar em destino? Não creio, pois a vida é feita de escolhas e não por uma linha recta, ou por uma equação matemática, todos temos as nossas oportunidades, temos de saber agarra-las com unhas e dentes, e ai, sim nesse preciso momento, consegues alterar o rumo do teu destino, sendo tu, o skipper da tua vida.

                Em suma, faz as tuas escolhas, de forma a não olhares para trás, não corras os erros que conhecidos teus fizeram, vai a luta, define-te como pessoa e por fim e não menos importante, define-te perante a sociedade, e ai não terás motivos para construir tudo de novo.

Obs. Luta por ti, segue o teu sonho, e quanto as escolhas, segue o teu instinto…


Saudações Lepras
               

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A névoa de D. Sebastião....


Esta manha ao sair de casa deparei-me com: o chão molhado; a ausência de uma brisa; pairando então uma densa névoa que me recordou a gloriosa lenda do rei D. Sebastião, filho de D. João de Portugal.
                Reza a lenda, que D. Sebastião que desaparecera em Alcácer Quibir, durante uma batalha, onde provavelmente morreu, contudo os seus restos mortais, nunca foram encontrados, então criou-se o mito que quando a nação portuguesa vivesse tempos de escuridão, D. Sebastião: O Desejado; O Encoberto ou O Adormecido, iria voltar para salvar o povo oprimido dos seus opressores.
                Nos dias que correm, a nação portuguesa não anda muito bem, para ser franco, parece que anda de cadeira de rodas, estando uma das rodas furada…Então quando a vi a densa névoa, eu chorei de alegria como se fosse uma criança de quatro anos no dia de natal, pois a profecia podia-se concretizar ali mesmo junto a mim, subitamente, levantei a cabeça, procurava ansiosamente um vulto, contudo ele tardava a chegar, então dirigi-me para o porto á procura de alguma embarcação que chegara, mas não….não havia nenhum salvador que aparecera do nada, fiquei triste, desolado, só queria gritar, pois ainda não era desta que ele chegara para alterar as nossas vidas.
 Quanto a mim só me resta esperar ansiosamente por mais dias como hoje, porque parar é morrer, a mudança tem de vir, o desejado tem de salvar esta nação em vias de extinção, seja ele o senhor ou a senhora X, ou até mesmo D. Sebastião, mas assim é que não.

Obs: Puxa pelo D. Sebastião que há em ti, junto iremos para sair da névoa. Eu vou puxar, e tu?

Saudações Lepras

terça-feira, 6 de abril de 2010

O verbo Amar....


Nos nossos antepassados familiares, ouve-se lindas e belas histórias de encontros, fugas aos pais, tudo para os dois amados se sentirem felizes juntos, como diz um conhecido meu BT (belos tempos).
Contudo, o tempo passa, as coisas evoluem….

Nos dias que correm, os jovens na sua maior parte, não sabem o que significado do verbo amar, pois em primeiro lugar, os jovens gostam de gozar uns com os outros, tudo para dizer aos amigos, olha tive com aquela ou aquele que vai ali, ou então para inferiorizar a outra pessoa, tentando colocá-la num estado péssimo, levando em alguns casos a uma depressão.
Em segundo lugar, aparece os interesses pessoais, como por exemplo, vou namorar com aquela ou aquele porque tem muito dinheiro, ou porque tem uma amiga ou amigo de quem eu amo.
Em terceiro lugar, vem a parte mais pequena da sociedade, aqueles que amam a parceira ou parceiro, sem interesses, sem gozos, sem exibicionismos, apenas com amor.
Em suma, temos que alterar a nossa forma de pensar, dar mais valor aquilo que desprezamos, respeitar mais as pessoas que nos rodeiam, não dar falsos sentimentos e acima de tudo aprender a amar, isto porque “…tudo isto é triste, tudo isto existe, tudo isto é fado.”
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
 
Luís de Camões

                               
                                                                        
                                                                                                                                                                       Saudações Lepras

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A emoção de uma vitória portuguesa

Antigamente, falava-se mais de vitórias no que diz respeito as guerras, conquistas de território. Nos dias que correm, a vitória é mais falada nos desportos que são disputados por todo o mundo, quer por selecções, quer por clubes.
    Em vésperas de um mundial de selecções de futebol, acredito que as emoções dos adeptos se vão elevando cada vez mais, puxando cada um pela sua cor, pela sua pátria, pelo seu coração, sempre á espera das felizes e alegres emoções da sua equipa preferida.
    No que diz respeito aos jogadores e treinadores, representar a sua nação no mundial de futebol é algo fenomenal, pois cada um deles naqueles curtos dias representam-me a mim, a você, enfim a todos nós. A pressão de entregar num estádio de futebol concentrado e com mais de 50 mil adeptos a gritar, puxar e tentar levantar a auto-estima da sua selecção de coração deve ser algo fantástico, e ao mesmo tempo assustador. Contudo, com o maravilhoso hino da nação Portuguesa, tudo passa, o nível de coragem aumenta, o coração começa a bater mais devagar e no final, começasse a respirar confiança, confiança esta que nos há-de levar a muitas vitórias e emoções no próximo mundial de futebol de 2010. Eu acredito, e tu?

Saudações Lepras